Três milênios antes de nossa era, os fenícios se instalaram na margem oriental do Mediterrâneo.
Eram excelentes agricultores, cultivavam trigo e produziam azeite, fundaram cidades (Tiro, Sidon, Biblos, Ugarit), essas cidades, depois de um tempo se converteram em grandes portos.
Apertados em uma estreita faixa de litoral, começam a sonhar com o mar, aperfeiçoam e desenvolvem grandes e pequenas embarcações e partem para conquistá-lo.
Mestres marinheiros e profundos conhecedores em astronomia, sulcam o Mediterrâneo e, durante três séculos, criam feitorias comerciais em Chipre, onde encontram cobre, em Creta, em Malta, em Sicília e em Sardenha.
Alcançaram a Espanha, cruzaram o estreito de Gibraltar, chegaram ao Marrocos e Camarões.
No século IX a.c. fundaram Cartago, cidade-estado destinada a ser rival de Roma.
Introduzem por todos os lugares, o bronze cinzelado, a cerâmica, o marfim, o vidro do Oriente e, principalmente o tecido de púrpura(tinta extraída de se espremer moluscos muricídios.
As cidades se enriqueceram, eram governadas cada uma por um rei, incapazes de união entre eles, o que facilitou a invasão e o domínio pelos persas no século VI a.c.
A religião dos fenícios influiu muito no culto dos gregos e dos romanos, sacrificavam criaturas ao deus Baal, chamado também de Moloch, sob a alegação de obter sua proteção no mar.
Construtores de templos, escultores e ourives, estenderam seu saber por todo o Ocidente...Aos fenícios deve-se à invenção do alfabeto, a maneira revolucionária de representar sons de forma escrita.
As letras foram copiadas por gregos e romanos.
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